Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Em 15 anos de existência, completados em junho deste ano, a policlínica e UPA Sul passou por algumas intervenções pontuais e ao menos duas reformas mais amplas, que mereceram divulgação pública, durante gestões distintas. Nenhuma delas, no entanto, chegou perto do custo exorbitante estimado pela atual gestão municipal para revitalizar o prédio. O governo municipal estima em mais de R$ 17 milhões o custo para revitalização completa do prédio. Consequência talvez do desgaste da edificação, muitíssimo exigida durante a dolorosa travessia da pandemia, e do custo cada vez mais elevados dos insumos construtivos em geral.
A primeira reforma mais ampla aconteceu pouco mais de seis anos depois da inauguração do prédio, ainda durante a gestão do ex-prefeito César Souza Júnior. Segundo divulgado à época, custou pouco mais de R$ 500 mil, e teria contemplado além de reformas estruturais no prédio e fachada, também a construção de um anexo voltado ao atendimento de emergência pediátrica. Entregue no segundo semestre de 2015, as obras deixaram o prédio tinindo, pelo menos visualmente, com aparência de novo (foto).
A segunda grande reforma do prédio, anunciada sob pompa e circunstância, teve ordem de serviço assinada em julho de 2019, portanto há apenas quatro anos, pelo ex-prefeito Gean Loureiro, no penúltimo ano de sua primeira gestão municipal. Com custo divulgado de R$ 3,9 milhões, à época, contemplava a reforma geral e ampliação do prédio, com a construção de novos consultórios e farmácia. A obra, que adentrou o ano eleitoral de 2020, devido a restrições legais, acabou não recebendo uma ‘inauguração formal’ efetiva e consta que os trabalhos foram executados apenas parcialmente.
Concebida e implementada pelo ex-prefeito Dário Berger, a policlínica e UPA Sul foi inaugurada no dia 04/06/2008, no último ano de sua primeira gestão municipal, inicialmente sob a denominação de Policlínica Municipal Sul. A cerimônia inaugural contou com a presença do ex-governador catarinense, já falecido, Luiz Henrique da Silveira, e representantes do Ministério da Saúde. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi introduzida no complexo de saúde dois meses depois, em agosto de 2008. (Foto: Willi Heisterkamp/Arquivo – 2015/JC)