O desastre sanitário que atingiu o Norte da Ilha às vésperas da temporada e aflorou depois também em outras regiões, culminando com a deflagração de uma forte campanha de combate ao despejo irregular de efluentes por parte da Prefeitura, está provocando uma salutar corrida à regularização de sistemas de esgoto por parte de condomínios, residências e estabelecimentos comerciais em geral.
O risco de interdição e multas pesadas, além do desgaste provocado pela exposição negativa e o repúdio popular, está levando a maioria a procurar empresas especializadas em soluções de saneamento. Na Grande Florianópolis, uma das empresas que vem se destacando nesse novo cenário tem legítimo DNA manezinho, do Sul da Ilha.
Trata-se da EcoSani Soluções em Saneamento e Meio-Ambiente, comandada pela jovem engenheira-sanitarista Lorena Régis Vieira de Freitas, nascida no Morro das Pedras e neta de um dos pioneiros do comércio regional, o saudoso nativo Braulino Vieira. Embora com base operacional na Pedra Branca, em Palhoça, a empresa tem forte atuação em toda a capital e Grande Florianópolis.
Especializada em projetos, instalação, manutenção e operação de sistemas de esgoto de prédios e condomínios, regularização e projetos de instalações hidrossanitárias para fins de Habite-se, e assessoria e consultoria especializada para ligação a redes de esgoto, a empresa já possui sólido portfólio de clientes no Norte da Ilha e começa a conquistar espaço também no Sul da Ilha.
“Já estamos atendendo alguns condomínios que foram flagrados no Campeche pela blitz Sanear Floripa e trabalhando para equacionar a operação de seus sistemas e o enquadramento desses efluentes à legislação vigente”, comentou Lorena, que é também mestre em engenharia-ambiental pela UFSC. Com atuação no segmento desde 2009, ela não tem papas na língua para definir sua espertise: “somos especialista em esgoto mesmo!”
Problema mais recorrente em sistemas condominiais, conforme ela, é o subdimensionamento e a falta de operação adequada, que acaba levando ao despejo in natura na rede de drenagem pluvial. O lançamento a essa rede, salienta ela, não é irregular, desde que o efluente tenha tratamento adequado, conforma a legislação. Lorena garante que a solução do problema é menos complicada do que parece e em cerca de 15 dias já se obtém resultados. As multas aplicadas, avisa ela, também podem ser contestadas. (Texto: Angelo Poletto Mendes/Redação JC).
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