Uma das entidades sociais e comunitárias mais tradicionais do Campeche e Sul da Ilha está de aniversário. A Associação Sociedade Amigos do Campeche (SAC) acaba de completar 40 anos de existência, data histórica comemorada com um singelo jantar exclusivo para sócios, ocorrido em suas dependências, no dia 15/06. Apesar de longeva, fundada em 14/06/1982, e dona de uma invejável estrutura física, a SAC, como é mais conhecida na região, é também uma das entidades sociais mais injustiçadas em termos de adesão comunitária.
Dona possivelmente do maior salão de festas existente no Sul da Ilha, com nada menos de 600 metros quadrados de área construída, dotado de banheiros masculino e feminino e cozinha industrial, e instalada numa gleba de 3.000 mil metros quadrados em área nobre do Campeche, a entidade não possui mais do que 100 associados regulares, que contribuem para sua manutenção e desfrutam de sua estrutura de lazer.  A SAC possui ainda quadra de futebol society (futebol-sete) de grama natural e cancha de bocha.
O jantar de aniversário marcou também a posse da nova diretoria da entidade para o biênio 2022/2024, com o retorno ao cargo, pela quinta vez, do nativo Sílvio Aristides da Costa, um dos poucos fundadores vivos que ainda mantém vínculos ativos com a SAC. Ele substitui no cargo o aposentado paulista Moacyr Gonçalves Gomes, que fincou residência no Campeche há pouco mais de 12 anos, se encantou pela SAC e há pelo menos nove anos integra o quadro associativo da entidade.
Nonagenário, é obra da gestão de Moacyr o recente calçamento do amplo pátio e estacionamento frontal da entidade, que deu nova cara à própria SAC. “Essa foi sem dúvida a grande realização da minha gestão; são quase 1.000 metros de calçamento”, disse o ex-presidente. “É um orgulho muito grande participar e ter sido presidente desta entidade”, completou o aposentado, na despedida da presidência.
O amplo patrimônio de que desfruta atualmente a entidade, contudo, não foi obra do acaso. A associação, conforme Sílvio, foi fundada por um grupo de 18 amigos que praticavam futebol no campo do Unidos, no início dos anos 80, mas acabavam alijados pelos mais jovens porque, recém entrados nos 30 anos, já eram considerados ‘veteranos” à época. “Mesmo fazendo parte do veterano, continuamos jogando no campo do Unidos e depois de muito tempo é que passamos a jogar no campo onde hoje está sendo o chamado Pacuca”, explica Sílvio.
 Apesar do foco inicial ser a busca de uma área alternativa para a prática futebolística regular, o grupo se uniu já pensando também em obter uma sede, para atividades comunitárias e convívio familiar. A viabilização do bem sucedido projeto, lembra o presidente, veio através de muitos sorteios, rifas e vaquinhas, além de dezenas de mutirões entre amigos e familiares.
Disponibilizado para festas e eventos o ano inteiro, o amplo salão de festas da entidade é locado para sócios e não-sócios, com prioridade e descontos especiais para associados.  As quadras esportivas, por sua vez, são exclusivas para o uso de associados. O clube também oferece uma série de aulas de dança e artes marciais (kung-fu e judô, entre outros), através de convênios com profissionais-parceiros, que são ministradas no próprio salão. O clube tem ainda um calendário de eventos próprios, sendo os mais tradicionais o Jantar das Mães e o dos Pais, em maio e agosto.
(Texto: Angelo Poletto Mendes/Redação JC. Foto: Divulgação/JC)

SAC (Associação Sociedade Amigos do Campeche).
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