3 de junho de 2020

CASAN pede consumo consciente para evitar racionamento na capital

Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Com o agravamento da crise hídrica, a Casan vem apelando regularmente por meio da imprensa e redes sociais para a necessidade de conscientização no consumo de água, para evitar o risco de implantação de medidas mais drásticas. O problema não se restringe ao Sul da Ilha e capital catarinense, alcançando todo o estado. A empresa, que atende 194 municípios catarinenses, informa que em todas as regiões os mananciais estão bem abaixo de suas vazões normais.
A empresa pede que, enquanto não acontecerem chuvas mais efetivas, sejam adotados alguns procedimentos simples na rotina diária para evitar o desperdício. A orientação é de que sejam evitadas ações de maior consumo, como lavagem de casas, prédios, paredes, pátios e calçadas, entre outros. Sugere também que se evite banhos mais prolongados e se racione o uso de máquinas de lavar e de torneiras para atividades triviais como escovar os dentes e lavar a louça, entre outras.
Desde o final de abril está em vigor também na capital decreto da Prefeitura estabelecendo a proibição do uso de água para funções não essenciais, ratificando as orientações elencadas pela  Casan. A Subprefeitura do Sul da Ilha informa que tem procurado contribuir para a conscientização no uso do insumo na região. “Nossas ações têm sido sempre no sentido de orientar e não denunciar, exceto em casos de flagrante abuso”, comentou o subprefeito João Bilck.
A Casan informa que ainda antes do decreto, em meio à quarentena decorrente da pandemia, os apelos já teriam surtido efeito e o consumo estaria estabilizado no Sul da Ilha e região. No vizinho município de Palhoça, na Grande Florianópolis, a situação está ainda mais grave e a Prefeitura decretou situação de emergência desde o dia 22/05.
O decreto no vizinho município adverte a população para o uso racional e controlado da água, enquanto perdurar a estiagem, e recomenda aos estabelecimentos comerciais que dependem do uso do insumo para exercício de suas atividades que adotem planos de economia e ações de reuso. O decreto inclusive prevê penalidades para o descumprimento das medidas. (Foto: Casan/Divulgação/JC)