UPA Sul
A Prefeitura anunciou a largada, na primeira quinzena de julho, a um investimento milionário em obras de reforma e ampliação da UPA Sul (Unidade de Pronto Atendimento) do Sul da Ilha, que funciona em anexo à policlínica do Rio Tavares. Com custo de R$ 3,3 milhões, e prazo de 12 meses para ficarem prontas, as obras contemplam novos consultórios e farmácia, entre outras melhorias. Uma das mais atuantes da capital, a UPA Sul prestou nada menos do que 10,9 mil atendimentos somente no mês de junho.
Armação
Enquanto o projeto de engorda da faixa de areia da Praia de Canasvieiras, no Norte da Ilha, avança e já possui até recursos para sua implementação, o sonhado projeto de engorda da faixa de areia da Praia da Armação, no Sul da Ilha, que se arrasta há pelo menos nove anos, prossegue em banho-maria. “Estamos até hoje esperando pela apresentação do relatório de impacto ambiental da obra, que nunca acontece”, lamenta o ex-presidente do conselho comunitário local, Sérgio Aspar.
Acesso
Atual presidente do Conselho de Desenvolvimento do Sul da Ilha (Codesi), Aspar também endossa a proposta de liberação permanente do tráfego pela Base Aérea de Florianópolis, e não apenas em situações de emergência, encampada por lideranças comunitárias regionais. “Precisaria de algumas adequações por questões de segurança, mas seria uma alternativa muito importante para resolver a questão da mobilidade do Sul da Ilha”, assinala o dirigente.
Hospital
Figura de proa na luta pela liberação do tráfego permanente pela Base Aérea de Florianópolis, o vereador Vanderlei Farias também pleiteia uma solução para o hospital inacabado existente na área da unidade militar. A edificação, conforme ele, já teria absorvido cerca de R$ 21 milhões em recursos públicos e teve obras interrompidas faltando pouco mais de 5% para conclusão. “Essa unidade hospitalar poderia inclusive contemplar uma ala de queimados e ser apoiada pelo Floripa Airport, como parte das compensações ambientais”, argumenta.
Fiações
O emaranhado de fiações instaladas nos postes de iluminação pública, muitas delas inativas, que impactam na estética urbana, prejudicam a operação das redes ativas e podem muitas vezes causar curtos-circuitos, estão com os dias contados. Esse pelo menos é o objetivo de lei municipal recentemente sancionada que obriga a remoção dos cabos e fiações fora de uso por parte da Celesc, operadoras de telefonia, internet e tv a cabo. As concessionárias terão 120 dias para se adequarem às novas normas.
(Texto: Angelo Poletto Mendes/Redação JC)
FOTO-LEGENDA – Sinal vermelho: Prefeitura determinou a demolição de um prédio irregular numa transversal da Rua Pau de Canela, no final de julho. Foto: Divulgação/JC