6 de agosto de 2019

COM atraso de cinco anos, obra é liberada com trechos inacabados

Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Pouco mais de cinco anos depois do cronograma original, que previa sua conclusão ainda para a Copa do Mundo de 2014, finalmente o Sul da Ilha ganhará um novo acesso viário a partir de primeiro de outubro. Isso pelo menos é o que garante o secretário estadual de Infra-Estrutura, o militar da reserva Carlos Hassler. Segundo ele, somente algum súbito imprevisto geológico ou estrutural de grande envergadura impedirá a liberação da obra no prazo fixado pelo governador Carlos Moisés.
Programada para acontecer em concomitância com a inauguração do novo aeroporto da capital, a liberação, no entanto, se dará de forma ainda incompleta. Isso porque o último trecho iniciado, com pouco mais de 1,4 quilômetro, abrirá ao tráfego com apenas duas pistas até a conclusão integral do complexo viário com cerca de 6,5 quilômetros de extensão, projetada para março do próximo ano. Mesmo com a liberação, as obras não serão interrompidas mirando a conclusão integral no primeiro trimestre de 2020, inclusive com meios-fios, calçadas e ciclovias.
Hassler garante que mesmo os trechos mais atrasados não põem em risco a liberação no prazo previsto, porque teriam sido equacionadas as desapropriações cruciais. “Temos algumas desapropriações ainda em fase de entendimento, mas que não interferem diretamente nos trabalhos; não existe nenhum impeditivo para continuar a obra”, assegurou. O dirigente afirma também que todas as frentes de trabalho prosseguem em ritmo normal e os recursos para obra estão provisionados, inclusive para as desapropriações.
O secretário informou ainda que a intersecção final entre as rodovia da Tapera (rodovia Aparício Ramos Cordeiro) e a SC-405, que fará a efetiva conexão para o Sul da Ilha, será feita por meio de uma rotatória, também prevista para conclusão em outubro. Esse complemento viário, salienta ele, não estava incluído no projeto original do novo acesso viário, tendo sido implementado pelo novo governo para maior segurança  na conexão local, uma das mais conflagradas da região. (Foto: Divulgação/JC)