Angelo Poletto Mendes/Redação JC
As obras do futuro sistema de esgoto do Campeche e região, paralisadas há quase 24 meses, devem ser retomadas a partir do próximo ano. Essa pelo menos é a expectativa da Casan, que está finalizando os estudos de amostras das águas do Rio Tavares, provável destino provisório do efluente tratado na futura estação do Rio Tavares. O material será encaminhado à Fatma (Fundação Estadual de Meio Ambiente), a quem caberá a decisão final sobre a liberação da Licença Ambiental de Instalação (LAI), que permitirá a retomada das obras.
Segundo o gerente de Construção da Casan, Fábio Krieger, a empresa prossegue trabalhando amparada em Licença Ambiental Prévia (LAP), concedida pela Fatma, já que obteve efeito suspensivo, no começo de julho, de liminar judicial que obstaculizava a retomada das obras. “Nossa expectativa é de concluir os estudos no final de agosto e em seguida protocolar o pedido de LAI na Fatma”, informou. Esse licenciamento é considerado crucial para evitar a perda de recursos federais para conclusão da rede de esgoto local.
Iniciado há mais de sete anos, o sistema sanitário do Campeche já possui mais de 40 quilômetros de tubulações instaladas, oito estações elevatórias prontas e depende de licenciamento para reiniciar as obras de construção da estação de tratamento, que fará o processamento de toda carga de esgoto sanitária e seu posterior despejo, permitindo o funcionamento da rede. (Foto: Divulgação/Arquivo/JC)