Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Projetada para conclusão ainda antes da Copa do Mundo de 2014, juntamente com o sonhado novo aeroporto da capital, mas paralisadas há quase dois anos, as obras de construção do novo acesso ampliado ao futuro terminal, incluindo uma nova conexão de acesso rodoviário ao Sul da Ilha, começam a dar sinais de retomada. O Departamento de Infra-estrutura estadual (Deinfra) informa que deve sair até o início de julho o primeiro de três editais para contratação das obras viárias no trecho de 8,7 quilômetros, que se estende do Trevo da Seta à rodovia da Tapera. “No dia 10/06 foi feita análise da documentação das concorrentes e no começo de julho já deve se abrir preço para definir a vencedora”, assinalou o presidente do Deinfra, Wanderley Agostini.
O primeiro lote a ser contratado abrange do Trevo da Seta ao Campo da Avaí. Um pequeno trecho de 400 metros, no entanto, que costeia área de mangue ainda pendente de licença ambiental, deve ficar de fora do edital, com sua conclusão ficando para o final de todo o restante da obra. Entre meados e final de julho, revela Agostini, devem sair também as licitações para contratação das “obras de arte’ (elevado, galeria e reforma da ponte sobre o Rio Tavares) do complexo viário, bem como do trecho final, entre o estádio e o acesso à Tapera.
O dirigente informou ainda que a nova ponte sobre o Rio Tavares, única etapa da obra que não sofreu qualquer paralisação, deve ficar pronta até setembro deste ano, praticamente um ano antes do prazo contratual. O presidente do Deinfra garante que os recursos para a execução das obras do novo acesso estão equacionados, através de financiamento através do Banco do Brasil, e atribui a morosidade no desenlace do projeto ao conflito que resultou no rompimento de contrato com a empreiteira Espaço Aberto, executora inicial das obras.
O secretário estadual de Infra-Estrutura, Carlos Ecker, disse que a rescisão contratual está consolidada e a determinação do governador Raimundo Colombo a partir de agora é dar celeridade ao andamento das obras, consideradas cruciais para solução de mobilidade no Sul da Ilha. O dirigente calcula que a partir da contração, as obras devem demorar em torno de 18 meses para ficarem prontas, o que projeta sua conclusão para meados de 2017. (Foto: Milton Ostetto/Divulgação/JC)