Angelo Poletto Mendes/Redação JC
As chuvas que castigaram o Sul da Ilha na primeira quinzena de março deixaram um rastro de estragos no Campeche e região. Foram dezenas de ruas alagadas e destruídas, bueiros e sistemas de drenagem quebrados, casas invadidas pelas águas e muito transtorno para motoristas e pedestres. “Tivemos problemas nas ruas Reverendo Gelson dos Santos, Vassourinha, Auroreal, Coral, João Batuel Cunha, Cravo Branco, Laureano, Jardim Eucaliptos, Servidão Nascimento e Laura Duarte Prazeres, entre outras”, assinalou o intendente Gilberto Pinheiro.
Segundo Pinheiro, o problema só não foi mais dramático porque há pouco mais de 30 dias a intendência local, com apoio da Secretaria de Obras, tinha concluído uma ampla limpeza de valas em todo o distrito do Campeche, que abrange Morro das Pedras e Rio Tavares. Com uma equipe de apenas cinco funcionários, a intendência ganhou novamente apoio operacional da secretaria para os trabalhos de recuperação das ruas danificadas pela chuva.
O secretário adjunto de Obras, Américo Pescador, informou que mais de 300 ruas na capital registraram estragos em decorrência da enxurrada, principalmente nos bairros de Campeche e Rio Tavares, além do Rio Vermelho, no Norte da Ilha. “Foram muitos problemas de arruamento, asfalto que cedeu, buracos da Casan que se abriram, lajotas que se soltaram, bueiros que entupiram”, comentou.
O secretário informou, por outro lado, que o novo pacote de obras de pavimentação prometido pela Prefeitura da capital, que deve contemplar o Sul da Ilha com mais de 30 obras, nos bairros Campeche, Rio Tavares, Morro das Pedras, Ribeirão da Ilha, Tapera e Pântano do Sul, ainda não tem prazo para sair do papel. “Os recursos virão do FGTS, através da Caixa, mas depende do aval do Ministério das Cidades, que ainda não saiu”, explicou. (Foto: Milton Ostetto/Divulgação/JC)