Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Antiga reivindicação dos moradores locais, a revitalização da assoreada Lagoa da Chica, situada entre Campeche e Morro das Pedras, começa a virar realidade. Graças à destinação de recursos da ordem de R$ 800 mil por parte da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fatma), resultante de multa aplicada à Celesc por conta de acidente ambiental ocorrido há quase dois anos na Tapera, a pequena reserva lacustre tombada como patrimônio ambiental do município começa a ganhar novo status.
Contratadas pela Floram, as obras compreendem a limpeza geral do entorno da lagoa, desasorreamento e construção de passeios, deques, paisagismo e um pequeno prédio de convivência e administração. Antes da execução dos trabalhos, a intendência dos bairro fez uma ampla limpeza na área, informou o intendente Gilberto Pinheiro. “Tiramos toda a vegetação do entorno, só dentro que não mexemos porque não pode”, comentou.
O vice-presidente da Amocam, Ataíde Silva, informou que a entidade está acompanhando o dia-a-dia dos trabalhos para repassar relatório ao Ministério Público. “Vamos cobrar a aplicação dos recursos públicos”, assinanolou. A Floram foi a responsável pela contratação da obra e pelo gerenciamento de sua execução, respondendo também pela sua manutenção após o término dos trabalhos.
Além das benfeitorias no entorno, Silva ressalta que o mais importante será a retirada da densa erva daninha encrava no interior da lagoa, conhecida como taboa, e a elevação no sistema de drenagem das chuvas, permitindo aumento no volume de águas da lagoa. O cronograma de revitalização da unidade ambiental prevê sua conclusão para o final de janeiro. (Foto: Milton Ostetto/Divulgação/JC)