Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Mesmo amparado por decisão judicial que não obriga a rediscussão, a Prefeitura deu início em julho a uma série de reuniões acerca do plano diretor da capital, aprovado no início deste ano, junto às comunidades. No total, estão previstas 20 reuniões. Com a participação do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano da capital, Dalmo Vieira Filho, as primeiras reuniões aconteceram na região continental da capital.
As demais reuniões acontecem todas em agosto, até o dia 27/08, passando pelo Campeche, Ribeirão da Ilha, Caieira da Barra do Sul, Tapera, Pântano do Sul e Armação. Embora não tenham caráter deliberativo, os encontros permitem aos participantes questionarem e fazerem sugestões ao plano. “Vamos anotar todas elas, analisá-las e, sendo viável, sugerir a incorporação”, assinalou Dalmo.
Dirigentes comunitários do Sul da Ilha vêem com reticência essas reuniões. “É um faz-de-conta participativo para tentar encobrir as falhas no plano sancionado, que está cheio de erros crassos”, disparou o ex-delegado distrital do Pantano do Sul, Gert Shincke. O dirigente destaca, contudo, a importância da participação popular. “Temos que nos mobilizar para tentar preservar os aspectos positivos do plano, porque vai haver uma pressão muito forte do grande empresariado para mudar”. (Foto: Divulgação/JC)