Angelo Poletto Mendes/Redação JC
“Estamos terminando o processo licitatório e nossa expectativa é assinar a ordem de serviço para início das obras até meados de julho”, declarou o secretário municipal de Obras, Domingos Zancanaro, acerca do projeto do futuro elevado do Rio Tavares. Segundo ele, a obra só não iniciará em julho no caso de algum impasse legal em torno da licitação, envolvendo às concorrentes à obra, orçada em R$ 15 milhões.
O secretário garante que as negociações para desapropriação de quase 40 áreas no entorno estão avançadas. “Já temos acordos encaminhados e um inclusive já em fase de empenho (pré-pagamento)”, garantiu. Só em desapropriações, são estimadas despesas de R$ 10 milhões. Recentemente, o governo municipal firmou convênio com o estando, obtendo R$ 7 milhões para agilizar as indenizações.
Conforme Zancanaro, as indenizações serão efetuadas, conforme estabelece a legislação, com base nos valores venais dos imóveis. “Mas estamos sendo sensíveis; nossa intenção é causar o menor impacto possível”, ressaltou. Os recursos para execução do equipamento viário, ressaltou ele, já estão garantidos, oriundos de financiamento junto ao Badesc.
O cronograma da obra prevê 20 meses para conclusão, mas o secretário garante que vai trabalhar junto à construtora para encurtar o prazo. Nem tudo são flores, contudo, acerca do projeto. Dono do possível imóvel mais caro a ser desapropriado na região, o empresário Alex Leite alega que até agora não recebeu nenhuma proposta efetiva. “Por enquanto, só falaram que a obra é necessária, mas não entraram em valores”, comentou. (Foto: Milton Ostetto/Divulgação/Arquivo/JC)