Angelo Poletto Mendes/Redação JC
A novela do plano diretor da capital acaba de ganhar novos capítulos, com a derrubada pela Justiça Federal da liminar que impunha a necessidade de realização de novas audiências públicas para validar o processo de discussão do projeto, aprovado pela Câmara Municipal no início deste ano. Apesar da decisão favorável, a Prefeitura anunciou, no início de maio, que vai promover a rediscussão do projeto e fixou um calendário.
Designadas como oficinas, os eventos de rediscussão do projeto acontecerão entre dois e 17 de julho. Serão ao todo 21 oficinas que, conforme a Prefeitura, terão a função de ‘avaliar, mostrar e colher sugestões”. A Prefeitura informou ainda que deu início à formação do Conselho da Cidade, que terá função de fiscalizar a execução do plano diretor, que terá 100 integrantes, 40% do poder público e 60% dividido entre distritos e iniciativa privada.
A realização de oficinas distritais foi recebida com cautela pelos dirigentes comunitários. “Se não tiverem caráter deliberativo, será apenas um jogo de cena”, disparou o vice-presidente da Associação de Moradores do Campeche (Amocam) e delegado distrital do extinto Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo, Ataíde Silva. “Não abrimos mão da revogação de 26 emendas aprovadas a toque de caixa pela Câmara”, assinalou. (Foto: Divulgação/Arquivo/JC)