Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Após muitas idas e vindas, a tão esperada obra da nova Escola Jovem do Sul está praticamente pronta para receber os cerca de 800 alunos e 55 professores oriundos das escolas João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, e Castelo Branco, na Armação, que serão remanejados para a unidade, localizada ao lado do terminal do Rio Tavares.
Professores da João Gonçalves informaram, no final de abril, que só aguardavam o sinal verde da Secretaria da Educação para iniciarem as aulas no novo prédio. “A obra está 99% pronta, só ficam faltando algumas micropinturas e uma parte do alambrado, que não levam mais de 15 dias para terminar”, informou um dirigente da empreiteira Global, no final de abril.
Com capacidade anunciada de dois mil alunos, a unidade deve iniciar atividades com pouco mais de 50% de ocupação. Em função de imbróglio envolvendo as condições do prédio da João Gonçalves, que retardou o início do ano letivo no local, muitos alunos da unidade ainda não se apresentaram. “Tivemos uma evasão significativa, mas a tendência é que muitos retornem no novo prédio”, comentou a assessora de diretoria da escola, Alexandra Castro.
A João Gonçalves, que tinha 670 alunos matriculados, estaria atualmente com cerca de 570 ativos. Outros 150 virão da Castelo Branco. A dirigente informou, no entanto, que todo conteúdo prejudicado pelo retardamento no início do ano letivo será recuperado. “A nova escola deve iniciar atividades com dois calendários, um só para aqueles que estão defasados”, assinalou.
A demora na conclusão da nova escola foi alvo de inúmeros protestos de alunos, pais, professores e moradores da região, desde o início do ano. No começo de abril, houve até um início simbólico de aulas na unidade, com ‘aula’ ministrada no pátio do prédio em construção. (Foto: Milton Ostetto/Divulgação/Arquivo/JC)