5 de julho de 2013

Dirigente distrital vê conclusão distante e defende ampliação de prazo

Angelo Poletto Mendes/Redação JC

A conclusão do projeto do novo plano neste ano é inviável, na opinião do delegado distrital substituto no Núcleo Gestor Municipal e vice-presidente da Associação de Moradores do Campeche (Amocam), Ataíde Silva. O dirigente teme até que a conclusão possa se estender além do primeiro trimestre do próximo ano, caso não sejam iniciadas logo as discussões temáticas do projeto. Para Silva, o calendário proposto pelo IPUF seria absolutamente incompatível com a complexidade do trabalho necessário para elaboração do novo projeto. “Esse calendário é inviável, absurdo; não tem como se discutir a realidade distrital em uma ou duas reuniões de duas horas”, alegou. “Plano diretor não é só arquitetura, envolve questões ambientais, sociais e econômicas”, complementou. O dirigente garante que o núcleo local está disposto a colaborar, disponibilizando ao IPUF novamente todo o plano de diretrizes fixado para o distrito, concebido no âmbito do plano participativo. “Vamos para o processo com toda a transparência, mas não temos que homologar nada”, avisou. “Plano diretor é um projeto para décadas, para nortear o futuro, não pode ser resolvido a toque de caixa”, ponderou. Silva contesta também o papel do IPUF no processo, como propositor de diretrizes. “Eles são nossos representantes, não tem que propor nada, os valores estão invertidos; a função deles é interpretar os anseios da população”, argumentou. Silva defende a fixação de calendário mais elástico e início imediato das discussões técnicas. “Temos muito trabalho pela frente”.