Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Apesar da agilidade da obra em andamento na avenida principal do bairro, o sistema de esgoto do Campeche dificilmente entrará em operação efetiva antes de meados do ainda longínquo 2017. Isso porque além da rede de coleta primária e da estação para tratamento, o sistema necessita também de solução para despejo final do efluente, no caso do Campeche através do polêmico emissário submarino, ainda em fase preliminar. A empresa contratada para elaboração do estudo de viabilidade do emissário, conforme Krieger, estaria em trabalho de campo, efetuando medições em mar aberto, envolvendo salinidade, insolação e temperatura da água, além de sentido de correntes. Os estudos e relatórios de impacto ambiental da obra, o famoso EIA/Rima, devem ficar prontos até setembro do próximo ano. Depois de concluído, o estudo passará pelo crivo da Fatma, que poderá exigir novos levantamentos, por audiência pública, onde também podem surgir novas exigências, até o licenciamento final para instalação. Krieger calcula, otimistamente, que as obras efetivas do projetado emissário comecem em meados de 2016, levando em torno de 12 meses para ficarem prontas. A própria rede de esgoto e a estação de saneamento, que estavam previstas para ficarem prontas em junho deste ano, devem sofrer aditamento contratual, para conclusão respectivamente, no final de 2013 e meados de 2014. A rede é a parte mais avançada, com 75% dos trabalhos concluídos, mas a estação do Rio Tavares ainda está na fase de fundações para levantamento da edificação.