Angelo Poletto Mendes/Redação JC
A construção do futuro sistema de esgoto do Campeche ganhou novo impulso em meados de abril, com o início da etapa de instalação do emissário terrestre que fará a ligação entre a rede coletora do bairro e a futura estação de tratamento de esgoto do Rio Tavares. A obra, em plena Avenida Pequeno Príncipe, chamou a atenção da comunidade em função das características diferenciadas das enormes tubulações, gerando até rumores de que tivesse a ver com o temido emissário submarino de esgoto. O gerente de Construção da Casan, Fábio Krieger, garante que esta etapa nada tem a ver com o polêmico equipamento. “Trata-se de um emissário terrestre que vai interligar a rede à estação do Rio Tavares”, esclareceu. O efluente resultante do tratamento, por sua vez, é que está previsto para despejo em mar aberto, através da projetada tubulação submarina. A obra em andamento abrange cerca de um quilômetro, entre a rua Portal da Mata, que abriga uma caixa de transição por onde passará o esgoto da rede local, e o Trevo do Campeche. Deve ficar pronta até o final de junho. Os outros três quilômetros remanescentes do emissário, entre o Trevo do Campeche e a Cachoeira do Rio Tavares, ainda não tem prazo para iniciar. Ao contrário das redes coletoras internas, em PVC conectado a frio, as tubulações do emissário possuem maiores dimensões, com boca de 40 centímetros, confeccionadas em polietileno de alta densidade, com junção por termofusão. “É um material de alta resistência, que oferece maior segurança contra rompimentos”, explicou Krieger. (Fotos: Willi Heisterkamp/Divulgação/JC)