20 de maio de 2013

CASA & OBRA: Revestimentos cerâmicos

As reformas são naturalmente fonte de preocupação e dor de cabeça. A parte mais difícil é a hora de escolher o acabamento, pois há uma infinidade de produtos nas prateleiras. Mas quando o assunto é o revestimento, é preciso estar atento aos detalhes para não tomar a decisão errada e acabar levando prejuízo. O piso cerâmico ainda é o mais procurado para revestir toda a casa por ser a opção mais barata e prática de conservar. Na hora de escolher o piso, no entanto, deve-se levar em conta o tamanho do ambiente, as características deste ambiente e até a quantidade de pessoas que vão passar sob o piso. O gerente comercial da Incesa, Luiz Alberto Silva, destaca a importância de se escolher um produto de qualidade. “Os pisos devem ser padronizados, com mínimas diferenças no tamanho entre uma peça e outra, que influenciam muito na sua colocação. Também devem ter boa resistência a mancha d’agua, desgaste superficial e lascamento da superfície esmaltada”. E destaca: “O preço é importante, mas deve-se levar em conta o custo-benefício, pois a aplicação é definitiva. Remover e trocar a cerâmica gera um custo alto”. Além de todos os cuidados, pense na decoração! Atualmente há opções de pisos foscos, esmaltados, lisos, com ranhuras, 3D ou que imitam madeira e pedras. Mas seja qual for a escolha, ela deve ser um aliada na hora de levar estilo ao ambiente. ACERTE NA ESCOLHA – A seguir, 10 dicas para escolher a cerâmica: 1 – Defina o local de aplicação: cerâmicas para parede têm resistência menor do que as cerâmicas para piso. Portanto é indicada a utilização de tipos diferentes e com argamassa mais flexível; 2 – Analise o tráfego de pessoas: em locais onde o tráfego de pessoas é maior, e com diferentes tipos de calçado, é indicado um piso mais resistente a abrasão; 3 – Escolha o piso certo para cada ambiente: De uma forma geral, a garagem e o banheiro, por exemplo, precisam de pisos diferentes, pois recebem impactos diferentes. O que não quer dizer que um piso seja melhor do que o outro, e sim mais adequado para determinado ambiente; 4 – Confira se o produto é de qualidade: resistência a impactos, lascamentos, manchas, uniformidade no tamanho das peças e resistência a mancha de água são alguns dos fatores que fazem a diferença; 5 – Pesquise sobre o fabricante: saber a procedência do piso é essencial para reconhecer suas propriedades. Conheça sua política de qualidade e busque indicação de outros clientes; 6 – Leve em consideração os cuidados com o piso: a durabilidade do produto também depende dos cuidados que serão dados a ele. Por isso, na hora de escolher o tipo ideal, é preciso pensar nos detalhes e saber, por exemplo, se móveis serão arrastados ou como será feita a limpeza; 7 – Pense na limpeza e manutenção: pisos com textura lisa ou com menos ranhuras são mais fáceis de limpar; 8 – Pense na decoração: o piso precisa ser um aliado na decoração. De uma forma geral, a preferência é por cores mais claras e neutras, como branco e bege, de fácil combinação. Eles podem ser foscos, esmaltados, lisos ou com ranhuras. Mas também não é proibido ousar: há opções com design diferenciado, como o 3D, e ainda que imitam madeira e pedras. 9 – Analise a luminosidade do ambiente: em ambientes mais escuros, por exemplo, podem ser usados pisos em tons mais claros para dar luminosidade ;10 – Saiba qual é o PEI do piso: os revestimentos cerâmicos são classificados segundo um teste de resistência que indica os ambientes mais adequados para sua aplicação. Essa classificação é conhecida como Índice PEI, e todas as cerâmicas de qualidade devem ter a PEI gravada na embalagem indicando o local de uso. (Fonte: folhadevitoria.com.br) (Foto: Divulgação/JC)