20 de maio de 2013

Barbeiro desastrado

O sujeito só tinha um braço e senta-se na cadeira daquela velha barbearia. -Barba e cabelo!, ordena. Assim que começa a barba, o barbeiro erra a navalha e faz um corte no seu rosto, depois acerta uma navalhada no queixo e outra no pescoço; ao acertar o bigode espeta-lhe o nariz; em seguida, começam as tesouradas: no crânio, na nuca, nas orelhas. No final, o barbeiro ainda pergunta: -Por acaso, o senhor não foi meu freguês há muito tempo atrás? -Não, senhor! O braço eu perdi num acidente de automóvel!