A Celesc anunciou, no início de fevereiro, que pretende financiar a recuperação da área de 730 hectares, entre o Ribeirão da Ilha e Tapera, afetada pelo vazamento do óleo ocorrido em uma subestação desativada, instalada em seu antigo centro de treinamento localizado na Tapera. A assessoria da empresa informou que mesmo que todos os resultados das análises indiquem ausência de contaminaação nas áreas de extrativismo situadas no Sul da Ilha, em parceria com o governo estadual, pretende providenciar apoio financeiro aos produtores diretamente afetados pelo embargo. A empresa ressalta, contudo, em texto enviado à imprensa, que essa posição não representa reconhecimento de culpa pelo acidente ambiental, mas apenas visou contribuir para o êxito da audiência de conciliação que culminou com a derrubada parcial do embargo à atividade, na Grande Florianópolis. A Celesc mira agora executar ações que permitam a liberação também da atividade nessa área específica do Sul da Ilha. O porta-voz da empresa, Pablo Cupani Carena, informou que a empresa está agilizando também a retirada de 10 toneladas de resíduos sólidos atingidos pelo óleo, e outros 60 mil litros de resíduos líquidos recolhidos no local, que serão transferidos para incineração em uma usina petrolífera, na Bahia. (Foto: Divulgação/JC)
13 de fevereiro de 2013