Depois de uma agonia que perdurou por mais de 40 dias, desde que se tornou público o vazamento de uma carga de cerca de 12 mil litros de óleo tóxico de uma antiga subestação desativada da Celesc num canal que desemboca nas águas da Baía Sul, os maricultores voltaram a respirar mais aliviados no final de janeiro. Após uma longa reunião, envolvendo governo estadual, ambientalistas e Celesc, o juiz Marcelo Krás Borges, da Vara Ambiental da capital, declarou, no dia 31/01, a partir de laudos que não acusam contaminação da área, extinto processo movido pelo Ministério Público Federal e derrubou o embargo à produção de moluscos, que abrangia toda Grande Florianóplis. A restrição agora fica limitada a uma área de 730 hectares, no Sul da Ilha, num trecho entre a Praia da Mutuca, na Tapera, até a altura da igreja do Ribeirão. Essa área seria, em tese, o local mais suscetível à contaminação pelo vazamento de um óleo utilizado para resfriamento de antigos transformadores da subestação desativada da Celesc, na Tapera. O vazamento do produto, conhecido como ascarel, teria ocorrido ainda em meados de novembro, após o furto de tampões dos transformadores da unidade. A informação sobre o incidente e a as medidas de combate ao problema só começaram, contudo, quase no final de dezembro. Por conta do problema, houve sucessivos embargos à produção de moluscos na localidade e posterioremente na Grande Florianópolis. (Foto: Divulgação/JC)
13 de fevereiro de 2013