28 de agosto de 2012

RADAR: rede de esgoto do bairro sob risco de ociosidade

Angelo Poletto Mendes/Redação JC

Emisssário
A Casan informa que será aberta até o final de agosto licitação para contratação da empresa que será a responsável pela elaboração do estudo de impacto ambiental do futuro emissário submarino de esgoto planejado para o Campeche. Segundo o gerente de Construção da empresa, Fábio Krieger, a expectativa é de que o estudo, que envolve pesquisas em mar aberto, fique pronto no prazo de 12 meses.

Audiência
Depois de concluído o estudo de impacto ambiental do emissário, informa Krieger, o passo seguinte à viabilização do polêmico projeto é a realização de audiência pública na região. O dirigente calcula que isso deve ocorrer no final do próximo ano. Vencida essa fase, começa a busca pelos licenciamentos e por fim a contratação das obras físicas, que demoram outros dois anos para ficarem prontas.

Tubulações
Projeções otimistas são de que o emissário submarino do Campeche só estaria pronto para operar em meados de 2016. Inobstante, seguem a todo vapor as obras de instalação das redes de tubulações de esgoto no Campeche e começam a deslanchar também as obras da futura estação do Rio Tavares. Conforme Krieger, essas obras devem ficar todas prontas em meados do próximo ano, prazo final do contrato com a empreiteira Stemag.

Ociosidade
O gerente de Construção admite que o descompasso entre as obras da rede de tubulações e da estação de saneamento em relação ao projeto do emissário podem gerar um longo período de ociosidade da rede instalada no Campeche, que terá ao todo 58 quilômetros de tubulações subterrâneas e oito estações elevatórias. Como um termo de ajustamento firmado com o ICMBio impede o lançamento de efluente de esgoto no Rio Tavares, a rede deve ficar inativada até a conclusão do emissário do Campeche.