23 de maio de 2012

VIDA & SAÚDE: A depressão pode demitir você

O conceituado psiquiatra de Campo Grande (MS), Jony Domingues, acaba de disponibilizar ao mercado o livro “A depressão pode demitir você”. Lançado pela Editora Pragmatha, o livro apresenta uma abordagem técnica e humana sobre causas e impactos da depressão na vida do ser humano, com destaque especial para aspectos do universo do trabalho. Além de tópicos como motivação e produtividade, também recebem destaque, na obra, questões relacionadas a atendimento especializado e amparo legal. O livro, que conta com ilustrações do boliviano Guido Velasco e imagem de capa a partir de obra do artista italiano Daniele Bergamaschi, aborda temas como fatores desencadeantes e agravantes; depressão e vida familiar; depressão e vida social; depressão e trabalho, riscos decorrentes da depressão; as consequências econômicas; a incapacidade e as licenças médicas; o tratamento e também a prevenção. O principal alerta, e esclarecimento, é de que a depressão é uma doença e milhares de pessoas padecem desse mal em todo o mundo. “As estatísticas assustam cada vez mais, como as previstas pelo Banco Mundial, de que em 2020 essa doença será a segunda a mais incapacitadora de trabalhadores no mundo todo. Só no Brasil, dados recentes do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social – revelam que em torno de 48% dos trabalhadores afastados do trabalho e beneficiados pelo auxílio doença são doentes da psiquiatria. A grande maioria sofre de depressão”, afirma. EXPERIÊNCIA – A obra foi escrita a partir da experiência do Dr. Jony em clínica e também como perito do estado do Mato Grosso do Sul. O prefácio foi escrito pelo médico psiquiatra Juberty Antonio de Souza, doutor em psiquiatria pela UNB, professor titular da cadeira de psiquiatria do curso de medicina, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, no livro o Dr. Jony desnuda a doença, mostra como as pessoas se tornam quando doentes, relata o descaso que estas pessoas sofrem, bem como os prejuízos adicionais por esta prática. “Deixa claro o risco, real, que elas enfrentam no trabalho, aumentado ainda pelo risco de ser avaliado por algum profissional que não compreende e não aceita a doença, no ambiente de trabalho”, afirma. (Fonte: Assessoria de Comunicação Editora Pragmatha)