A futura estação de saneamento, outra peça-chave do sistema de esgoto em implantação no Campeche é, no momento, uma das principais dores de cabeça da Casan. Passados quase quatro anos do início das obras do complexo sanitário da região, a obra permanece praticamente estagnada. Inicialmente, enfrentou alguns obstáculos envolvendo licenciamentos ambientais, mas desde o final de 2010 está liberada para construção, mesmo assim sem deslanchar. A área que vai abrigar a unidade, no antigo campo do Zaire (time de futebol amador do Rio Tavares), exibe escassas benfeitorias, mais parecendo um descampado. “A obra está em andamento, na fase de estaqueamento”, retruca Krieger. “Mas realmente está muito abaixo das nossas expectativas”, admite, revelando inclusive que a Casan já notificou a empreiteira duas vezes por causa da morosidade nas obras. Segundo ele, não está descartada inclusive a possibilidade de rompimento com a empreiteira e abertura de nova licitação para contratação da obra da estação. O dirigente assegura que o problema não é financeiro. “Todos os desembolsos estão em dia; o que a empresa alega é que tem encontrado dificuldades para contratação de mão-de-obra”, comentou. A obra da estação, em condições normais, leva em torno de 18 meses para ficar pronta. A parte mais adiantada da rede de esgoto do Campeche, detectável a olhos vistos em todo o bairro, é a instalação das tubulações e a construção das estações elevatórias. Conforme Krieger,das oito elevatórias do sistema, seis já estariam totalmente prontas, e as restantes em fase de início de obras. A rede de tubulações, por sua vez, que abrange da Rua da Capela ao Jardim Castanheiras, totalizando 55 quilômetros, já teria 34 quilômetros instalados. (Foto: Willi Heisterkamp/Divulgação/Arquivo/JC)
23 de maio de 2012