3 de abril de 2012

Construção de novo prédio da escola Júlio da Costa Neves sob risco de paralisação

Antiga aspiração da comunidade da Costeira do Pirajubaé, desde a desativação e demolição do prédio original da escola em 2006, para a conclusão das obras da Via Expressa Sul, a construção da nova escola Júlio da Costa Neves está ameaçada. Imbróglio acerca do zoneamento da área onde começou em dezembro a edificação do novo prédio, no aterro da Via Expressa Sul, põe em risco a continuidade das obras. Uma das mais antigas do Sul da Ilha, fundada em 1956, a escola já chegou a ter mais de 600 alunos, recorda o vereador Erádio Gonçalves, morador da região. Funcionando há quase seis anos em condições precárias, no prédio de um antigo açougue, possui atualmente pouco mais de 300 alunos. “Essa obra foi uma luta de mais de três anos, até a obtenção da cessão da área pela União”, comenta. Edificada em parceria entre o governo estadual e federal, a nova unidade terá 5,9 mil metros quadrados de área construída, com 25 salas de aula, em terreno com mais de sete mil metros quadrados, de acordo com Gonçalves. “Vai ter ensino fundamental e ensino médio, profissionalizante, em três turnos”, assinala. O custo total da obra é de R$ 6 milhões, com prazo de conclusão previsto para março de 2013. Gonçalves informa que a Câmara está articulando um projeto de mudança de zoneamento da área, para permitir a continuidade da edificação. “É uma alternativa viável, mas pode ser mais demorada; acredito que o ideal seria uma solução política para o caso”, ponderou. A secretária do Patrimõnio da União, Isoldi Espíndola, reiterou que a cessão do terreno para a edificação está totalmente legalizado. “A questão agora é entre governo e Prefeitura”. (Foto: Willi Heisterkamp/Divulgação/JC)