21 de outubro de 2011

Terceira pista na SC-405 avança e entra na reta final

Depois de avançarem em ritmo lento até final de agosto, gerando apreensão sobre as perspectivas de sua conclusão, as obras de construção da terceira pista na rodovia SC-405, no Sul da Ilha, deslancharam a partir de setembro. Além da conclusão da remoção de postes e cabeamentos aéreos de telefonia, detonações sucessivas de rochas, recuos de terrenos e serviços de terraplanagem permitiram à população vislumbrar a nova pista que surgirá na rodovia, parte dela inclusive já asfaltada. O presidente do Departamento Estadual de Infra-estrutura (Deinfra), engenheiro Paulo Meller, informou que a previsão é de que a rodovia seja concluída e liberada ao tráfego entre 15 e 20 de dezembro próximos, inclusive com obras complementares de sinalização e instalação de equipamentos. Além da nova pista, as duas remanescentes receberão novo capeamento asfáltico e rodovia ganhará ainda três sinaleiras para regulação do tráfego. Cada uma das três pistas terá 3,5 metros de largura. Um dos pontos mais complexos da obra é a remoção de material de um morro situado a cerca de 600 metros de tradicional supermercado local. Duas detonações, utilizando cerca de 400 quilos de explosivos, foram realizadas no local em setembro, para remoção de 650 metros cúbicos de material. Nova detonação, até o final de outubro, não está descartada. A ampliação da ponte sobre o Rio Tavares, outra etapa crucial, já está na fase de concretação das bases para a nova pista. Apontada como solução parcial para o drama dos congestionamentos que castigam o Sul da Ilha, as obras de construção da terceira pista na SC-405 tiveram início em março de 2009. Em função de dificuldades na resolução de desapropriações, as obras físicas prosseguiram em ritmo lento até novembro daquele ano, quando paralisaram totalmente, sendo retomadas apenas no final de maio deste ano. Conforme dados do Deinfra, a construção da terceira pista, numa extensão de 2,6 quilômetros, vai custar R$ 3,3 milhões, além de outros cerca de R$ 5 milhões gastos na desapropriação de 93 imóveis na região.