A demolição parcial da passarela público-privada no Campeche teve ampla repercussão no município. A ação perpetrada pelos moradores resultou em Boletim de Ocorrência policial, a pedido da construtora, críticas do poder público e de segmentos empresariais, provocando por fim a intervenção do Ministério Público Federal. Atendendo pleito da associação de moradores, no dia 07/10 o procurador da República, Eduardo Barragan, requisitou ao município, Ibama, Fatma e Floram, entre outras, que apresentem informações sobre a obra. Paralelamente, representantes da construtora se aproximaram da comunidade, participando de recente reunião de moradores. O diretor da Kochplan, associada da Rodobens, Edvaldo Klokner explicou que a empresa registrou BO como salvaguarda legal e não com intuito de apurar responsabilidades sobre a demolição. Garantiu, por outro lado, que a empresa não vai intervir na área da passarela, até o desfecho da questão no Ministério Público. “Nossa intenção foi buscar uma proposta alternativa para apresentar aos órgãos públicos, mas a comunidade não quis apresentar proposta e preferiu aguardar o desdobramento legal”, comentou. “Vamos fazer aquilo que for decidido pelos órgãos legais, se for a determinação que não se faça a passarela, não faremos”, assinalou. “O deque em cima da duna não tem negociação”, declarou o presidente da Amocam, Ataíde Silva.
21 de outubro de 2011