Iniciativa de um grupo de professores e profissionais liberais do Campeche, com intuito de fomentar a inclusão cultural, a Biblioteca Livre do Campeche completou recentemente quatro anos de atividades, com perspectivas promissoras acerca de sua continuidade e consolidação. Após um início modesto, numa sala de 50 metros quadrados e acervo de menos de 700 livros, chegou ao quarto aniversário instalada num espaço com o dobro do tamanho, exibindo um acervo de mais de sete mil obras. Recentemente, a biblioteca conseguiu enquadramento oficial como ponto cultural, garantindo subsídios financeiros do governo para sua manutenção. “Esses recursos nos permitem contratar contadores de histórias e desenvolver uma agenda de atividades culturais mais regular”, comentou a coordenadora da Associação de Amigos da Bilica, mantenedora da biblioteca, a professora Josalba Ramalho Vieira. Paralelamente as atividades de biblioteca, a Bilica disponibiliza espaço também para oficinas de artes em geral. Uma delas é a oficina de canto, às segundas-feiras, com participação de músicos do conhecido grupo local Cravo da Terra. A Bilica funciona todos os dias, das 9h às 12h e das 15h às 18h, oferecendo espaço para pesquisa e empréstimos de livros, sem quaisquer custos. 15 voluntários se revezam no atendimento diário no local. Segundo Josalba, a biblioteca registra uma média de 350 empréstimos mensais. “Não cobramos taxas de adesão, nem cobramos pelos empréstimos”, avisa, garantindo que, apesar disso, praticamente todos os livros retornam. O público predominante da Bilica, conforme ela, é infanto-juvenil, mas também atrai muita gente da terceira idade. O acervo abrange fartas opções em literatura, mas também oferece obras de interesse geral e de preparação para vestibular, entre outras. A biblioteca fica na Avenida Campeche, 2157. (Foto: Willi Heisterkamp/Divulgação/JC)
21 de outubro de 2011