Antes de mais nada, a churrascada exige espaço adequado e um equipamento eficiente. Eficiência, nesse caso, significa capacidade de suprir a demanda de serviço associada a um ótimo preparo de carne. O ideal é que o grelhado, seja de carne de boi, porco ou frango, fique macio e suculento. Isso só é obtido quando o calor é produzido por brasas, e não por chamas, que tostam a carne por fora e a deixam crua por dento. Quando dimensionada corretamente, além do óbvio prazer gastronômico, a churrasqueira oferece economia de tempo e carvão. O bom funcionamento de uma churrasqueira depende diretamente de dimensões adequadas ao uso. Os modelos mais utilizados são os pequenos, com 120cm de comprimento, 80cm de profundidade, 160cm de altura e coifa de 120cm de comprimento por 60cm de altura. Há uma opção ainda menor, com 100cm de comprimento, 80cm de profundidade e coifa com 100cm de comprimento e 60cm de altura, ideal para espaços reduzidos e famílias pequenas. A distância entre a carne e as brasas depende do carvão. Quanto maior a quantidade, mais longe devem ficar os alimentos. Assim, as modernas churrasqueiras vêm com a possibilidade de controlar a altura da grelha, por meio de sistemas de graduação, na forma de prateleiras reguláveis ou a partir de manivelas e correntes. Os modelos pré-fabricados, para revestimento em alvenaria, seguem alguns padrões de tamanho, como a capacidade da grelha, relativa à quantidade de pessoas a ser atendida. As menores costumam comportar grelhas de 60cm de comprimento por 35cm de largura e as maiores, 90 por 45cm. Em alvenaria ou pré-fabricada, a montagem de um churrasqueira, todavia, exige alguns complementos. Primeiro, uma cobertura, mesmo num local ao ar livre – uma boa idéia é o quiosque -, para proteção contra o mau tempo. Ao lado, deve-se prever a instalação de uma bancada e de uma pia, sob as quais possam se guardar carvão, sal e temperos. Pontos de água e luz são tão indispensáveis quanto facões e espetos. (Fonte: Revista Arquitetura & Construção).
1 de setembro de 2011