Apesar de iniciada com pompa e circunstância, em novembro do ano passado, precedida inclusive de um evento na localidade que contou com a presença do presidente do Deinfra (Departamento Estadual de Infra-Estrutura), Romualdo de França, a modesta obra de um chamado trevo alemão, na confluência da Rodovia SC-406 com a Avenida Campeche, até hoje não foi concluída. Dada a sua pequena envergadura, o próprio dirigente calculou na época que a obra deveria ficar pronta antes da temporada. “Estamos fazendo um bolo para, brevemente, comemorar o aniversário de um ano de paralisação desta obra; e para soprar velhinha, chamaremos o Deinfra”, ironizou Cedenir Valter da Silva, presidente do Conselho Comunitário do Rio Tavares, principal gestor da obra junto ao órgão estadual. Segundo ele, a obra chegou a ser iniciada pela Conpesa, do Grupo Pedrita, contratada por carta-convite, mas foi interrompida para o recesso de final de ano e nunca mais retomada. Conforme Silva, a intervenção parcial feita no local, com o asfaltamento de parte do acostamento, deixou a região ainda mais perigosa. Ele calcula que falta fazer calçadas, instalar redutores de velocidade, complementar o acostamento e a sinalização horizontal da via. O conselho comunitário, informa ele, enviou pedido de explicações ao Deinfra e estuda ingressar com reclamatória no Ministério Público. “A situação preocupa porque o tráfego aqui é muito intenso e seguido acontecem acidentes”.