As lideranças comunitárias do Campeche e região, contrárias ao projeto de lançamento de esgoto em mar aberto, no Campeche, prosseguem na luta contra a sua implantação. A mais recente cartada do Movimento de Saneamento Alternativo (Mosal) foi a realização da 1ª Oficina de Alternativas Tecnológicas para o Modelo Descentralizado de Saneamento, realizada em agosto, no Campeche, reunindo dirigentes comunitários de várias regiões da capital, inclusive de Coqueiros. “Nossa meta é expandir a proposta, para todos entenderem que o projeto não prejudica só o Campeche e Ingleses, mas a cidade inteira, porque compromete a balneabilidade de toda a costa litorânea da capital”, assinalou o presidente da Associação de Moradores do Campeche (Amocam), Ataíde Silva. Paralelamente, informou ele, está em fase de elaboração com apoio de técnicos da UFSC um levantamento de custos do projeto alternativo proposto pelo MOsal. “Planejamos concluir esse projeto integralmente, inclusive com vídeos explicativos, para apresentação durante a audiência sobre o emissário”, avisou Silva. “Defendemos também que essa audiência tenha caráter deliberativo e não apenas consultivo; a sociedade é que vai pagar esse projeto, então ela é que tem que decidir; a Casan não pode vir aqui trazer sua claque e nos empurrar goela abaixo um projeto que não queremos”, disparou. (Foto: Willi Heisterkamp/Divulgação/JC)
21 de setembro de 2010