O vírus influenza A da gripe suína já se espalhou por todas as regiões do mundo, atingindo também Santa Catarina. Desde meados de junho, a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera que a doença atingiu o nível de pandemia (epidemia generalizada). O termo tem relação apenas com a ampla distribuição geográfica do vírus, e não com a sua periculosidade. Causada por um vírus de uma família de vírus que incluem influenza A, B e C, a gripe suína é resultado do vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é diferente do H1N1 totalmente humano que circula nos últimos anos, por conter material genético dos vírus humanos, de aves e suínos, incluindo elementos de vírus suínos da Europa e da Ásia. Os sintomas da gripe suína são muito similares aos de uma gripe comum ou mesmo aos da dengue. O paciente tem febre acima de 39ºC, falta de apetite, dores musculares e tosse. Algumas pessoas também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea, vômito e diarréia forte. O período de incubação da gripe – o tempo até que a pessoa desenvolva os sintomas – é entre 24 e 48 horas, embora não haja confirmação de um padrão para o atual surto. Ela está sendo contraída da mesma forma que a gripe comum: por via aérea, de pessoa para pessoa, por meio de espirros e tosse. Os especialistas apontam que, normalmente, as partículas com vírus viajam por até um metro de distância. As pessoas podem transmitir o vírus antes mesmo de sentir os sintomas e depois de já terem melhorado. Os vírus da gripe suína podem ser encontrados não apenas nas secreções nasais, mas nas fezes. Os vírus da gripe também sobrevivem por dias ou até mesmo semanas em superfícies secas. Evidências apontam que as pessoas podem se contaminar ao encostar em superfícies contaminadas – como teclados e maçanetas – e depois tocar nariz, olhos ou boca. Um conselho básico para quem deseja se prevenir da doença é evitar viagens a destinos em que já foram detectados casos de pessoas contaminadas pela gripe suína. Outras recomendações básicas são: evitar locais com aglomeração de pessoas; evitar contato direto com pessoas doentes; ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável;lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz ou boca; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante a permanência em áreas afetadas; em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas; não usar medicamentos sem orientação médica. (Fonte: compilação de informações coletadas na internet)
3 de agosto de 2009