Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é a segunda causa de óbitos por câncer em homens, sendo superado apenas pelo de pulmão. Cerca de 45 a 50 mil novos ocorrem a cada ano para este tipo de câncer em todo o país. A principal recomendação continua sendo a prevenção e a promoção de ações educativas voltadas para a população, principalmente masculina.” Todo homem com mais de 50 anos deve fazer visitas de rotina ao urologista para examinar a próstata. Não há outro modo de prevenir e tratar o câncer da próstata, que pode ser considerado o “câncer de mama” dos homens. A diferença é que o homem jamais vai descobrir se desenvolveu o mal; a não ser que o câncer já tenha passado da próstata e lançado metástases pelo corpo, comprometendo outros órgãos. Assim como o câncer do seio entre as mulheres, a doença masculina pode ter conseqüências traumáticas se não for diagnosticada a tempo. A incidência da doença é de cerca de 8% nos homens com mais de 50 anos. Suas causas são desconhecidas, bem como os fatores ambientais que favorecem seu surgimento. Sabe-se que nos países asiáticos, a taxa de homens afetados é menor que no resto do mundo. No entanto, a segunda geração de famílias asiáticas emigradas para os EUA passa a ter a mesma incidência da doença na população americana. No Brasil, entre 60 e 70% dos casos são diagnosticados quando a doença já está disseminada. O fato de o tumor maligno da próstata ter alcançado a liderança nas estatísticas americanas de câncer, não se deve a nenhum fator diretamente relacionado à evolução da doença. Ocorre que os homens estão mais bem informados e procuram auxílio médico mais cedo, prevenindo-se contra a doença. Anteriormente a incidência era grande, mas passava despercebida. Nos EUA, o câncer da próstata só mata menos homens que o câncer de pulmão. A próstata é uma glândula próxima da bexiga responsável pela produção de esperma. Como as causas do câncer são desconhecidas, o melhor remédio é a prevenção. O tumor pode ser detectado através de um exame do nível de antígeno prostático específico no sangue ou por um toque retal. Constatada qualquer alteração é feita uma biópsia do tecido da bexiga. A cirurgia cura 85% em que não há metástase (expansão para outros órgãos). A próstata e adjacências são extirpadas. Em 50% dos casos, é necessária a retirada de um nervo ligado ao pênis – o paciente fica impotente. O câncer da próstata também pode ser adquirido por fatores genéticos. Homens com parentes de 1 grau que tiveram a doença têm duas ou três vezes mais chances de desenvolvê-la. A incidência aumenta proporcionalmente ao avanço da idade e muitos casos só são detectados na autópsia. Daí a importância de se agendar consultas periódicas com o especialista, no caso, o urologista. Fonte: www.boasaude.com.br. Foto: Divulgação/JC
28 de janeiro de 2009