Mulheres em estado de gravidez são um retrato do divino. A própria visão do sagrado e do mistério da vida. O milagre de serem dois ou três, ou quatro…em um só corpo. A majestade desta experiência é proporcional aos seus desafios. Estar grávida significa transformar-se completamente, revendo conceitos e renascendo como ser humano. Muitas responsabilidades, de toda ordem, despontam no horizonte. Algo ao mesmo tempo simples e complicado, fácil e difícil. Além de lidar com tal revolução em sua vida, a mulher gestante sente seu corpo se alterar a cada dia. Algumas não sentem nenhum tipo de desconforto, enquanto outras têm dores nas costas, falta de ar, inchaços, ansiedade ou enfrentam dificuldades externas. E todas, todas mesmo, vislumbram o nascimento do(s) bebê(s) sem saber direito como será. Certamente, será um grande desafio, seja lá como ele acontecer. E vai exigir coragem. E muita. Depois do nascimento, com o(s) bebê(s) nos braços, a realidade da vida como mãe. Novos desafios. Portanto, a mulher que se aventura no mundo da maternidade trilha um belo caminho, cheio de plenitude – de alegrias, mas também incerto, difícil e muito exigente. Sendo assim, é de vital importância tratar muito bem as mulheres grávidas. Tratá-las com muito carinho, atenção, compreensão, paciência com suas novas necessidades físicas e psicológicas, com suas manhas e ataques de choro ou irritação, e outros sintomas. Ao mesmo tempo, é extremamente gratificante reconhecer o estado de graça da gravidez e deixar-se maravilhar e alegrar por isso! Cuidado, reverência e respeito às mulheres grávidas contribuem para seu bem-estar e saúde e, conseqüentemente, de seus bebês. Estamos, então, ajudando a construir um mundo mais amoroso, onde os bebês são recebidos por mães satisfeitas e confiantes em sua função materna. Tália Gevaerd de Souza Psicóloga
20 de junho de 2006