Minha maior preocupação ao assistir a E Se Fosse Verdade, era a de que estava ficando muito exigente e por que não, chato para filmes. Afinal, esse filme foi indicado por várias amigas minhas que se desmancharam chorando. Muito bem, o problema é que a certa altura do filme, já não agüentava mais e tinha vontade de assistir logo o final. Só não o fiz em respeito a minha esposa, que assistia comigo. E foi ela que deu a melhor descrição para ele: bom, mas não é nada demais. Pois é, as mulheres que me desculpem, mas E Se Fosse Verdade não passa de mais uma comédia romântica como dezenas que andam por aí. Quer ver? Espírito de uma moça começa a aparecer para um jovem, só ele consegue vê-la, o que faz com que pensem estar ficando louco, casal passa o tempo todo brigando até descobrirem que estão apaixonados, surgem os obstáculos de sempre: vizinha começa a dar em cima do rapaz o que estremece o “relacionamento”, uma importante decisão pode acabar de vez com o espírito da moça, etc, etc, etc. Ou seja, qualquer espectador um pouco mais experimentado em cinema, já sabe o final antes dos 20 minutos iniciais. Um desperdício dos bons atores principais, Reese Whiterspoon e Mark Ruffalo. Apesar disso tudo é uma sessão da tarde agradável se você não tiver nada melhor para fazer ou se quiser mostrar para sua namorada como você é sensível. (Críticas de Dilson Frantz)
20 de junho de 2006