21 de dezembro de 2005

Clean

Clean começa como tantos outros filmes que misturam a fórmula, mas logo toma outros rumos. Digno e triste, o filme se apóia em ótimas interpretações para contar uma história simples sobre redenção. Um roqueiro e sua esposa vivem um relacionamento conturbado, baseado nas drogas e nos conflitos por conta da decadência da carreira de ambos no show business. O casal tem um filho pequeno que vive com os avôs paternos, porque a vida deles os impossibilita de cuidar de uma criança. A esposa, Emily, tenta ditar as regras da vida do marido, até que ele morre de overdose e ela é presa. Depois de seis meses na prisão, ela vira outra pessoa quando percebe que se seguir nessa vida terá o mesmo destino do marido. Clean não é original, mas foge do dramalhão. Simples e digno, muito bem interpretado, Clean é um daqueles filmes que chegam de mansinho e acabam por fisgar o espectador. Experimente.