Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Outubro começa com perspectivas alentadoras para quem está em busca de colocação no mercado de trabalho. O mês se descortina mais ensolarado e promissor para a economia da capital catarinense e, por conseqüência, para a geração de empregos. Estimativas preliminares de dirigentes do comércio e de empresas prestadoras de serviços, especialmente aquelas voltadas para a atividade turística, apontam para a possibilidade de abertura de nada menos do que 10 mil vagas temporárias na capital. Grande parte destes empregos começa a se definir a partir deste mês.
Só no setor do comércio, apontam dirigentes lojistas, a expectativa é de que sejam gerados em torno de três mil vagas temporárias para dar suporte ao tradicional incremento de vendas de Natal e fim de ano. A maior parte deste contingente será dispensada após o pico de vendas, mas a parcela que se destacar tem chances de ser absorvida. Projeções indicam que 10% dos trabalhadores temporários acabam permanecendo no emprego, o que pressupõe pelo menos 300 novas vagas consolidadas no comércio.
Nesse ano, além de reforço nas equipes de venda para atender a demanda natural de fim de ano no pequeno comércio, se vislumbram boas perspectivas também entre grandes redes varejistas. A paulista Magazine Luíza, que desembarcou neste ano em terras catarinense com grande apetite, arrebanhando nada menos do que três redes do comércio regional, sinaliza com a possiblidade de triplicar suas equipes nas lojas sediadas no estado, boa parte delas estabelecidas na Grande Florianópolis.
Na a área de hotelaria, restaurantes, bares e atividades ligadas ao turismo, as perspectivas são ainda mais animadoras. Segundo dirigentes do setor, devem ganhar oportunidade de emprego temporário na Grande Florianópolis nada menos do que 10 mil trabalhadores, sendo sete mil só na capital catarinense. Esses empregos podem se prolongar por até três meses, dependendo do êxito da temporada de verão que se aproxima.