Continuação de O Nome do Jogo, também com John Travolta como um mafioso que entra no mundo do cinema. Agora ele volta, desta vez disposto a entrar no ramo da indústria fonográfica. O cara é boa pinta e transita com facilidade entre artistas e criminosos, vindo daí seu sucesso. Claro que sua vida no novo ramo não será tão fácil como imagina. Be Cool é uma comédia cheia de clichês, e talvez por isso mesmo, acabe agradando. Travolta é por natureza, cool, o que o torna o ator perfeito para o papel além de fazer um belo par com Uma Thurman, como já aconteceu em Pulp Fiction, aliás, a cena da dança entre ambos é homenageada no filme. Pena que, ao contrário da primeira, dessa vez ela não empolgue, como de resto todo o filme. Veja bem, como disse antes, o filme agrada, mas isso não quer dizer que seja grande coisa; tem um bom elenco, mas não aproveita bem esse fato, exemplo do que acontece com Danny De Vito, totalmente deslocado no papel. Mas tem algumas cenas que acabam compensando. Diverte, e ao contrário do que acontece com O casamento de Romeu e Julieta, ninguém vai criticar por não trazer uma mensagem edificante. (Críticas de DILSON FRANTZ)
6 de setembro de 2005