Em 2002, um filme surpreendeu a todos pela qualidade de seu roteiro. Era a história de um espião sem memória que era perseguido pela agência que antes o contratara. O jogo de gato e rato tornava-se mais interessante pela total ignorância do personagem principal em saber quem era e do que era capaz (falar vários idiomas, ser um exímio lutador, entre outras coisa). Pois o tempo passou e como era de se esperar, veio a continuação. Jason Bourne continua sem memória e agora é acusado de assassinar dois agentes da CIA, crime que logicamente não cometeu, e precisa provar que é inocente, algo não muito fácil de fazer uma vez que nem ele sabe até que ponto é inocente. Com um roteiro interessante, apesar de convencional, o filme passeia por locações lindíssimas, como Moscou, Amsterdã e Índia e continua a ser uma boa aventura, com muitas perseguições (ótimas, por sinal) e mais uma convincente atuação de Matt Damon, que soube dar legitimidade ao personagem. A propósito, como foi muito bem nas bilheterias americanas, já cogita-se uma terceira parte.
7 de março de 2005