Chega finalmente ao mercado de vídeo, um dos filmes mais esperados do ano pela garotada, a terceira aventura do bruxinho Harry e seus amigos. O grande diferencial deste filme em comparação com os outros é a troca do diretor, saiu Chris Columbus, entrou Alfonso Cuaron, o que trouxe um grande bem a série. Cuaron mudou várias coisas na série, a começar por Hogwarts, nunca a escola de magia esteve tão sombria e perigosa. Outra mudança foi no clima da história, especialista em adolescentes, o diretor mesclou aventura em altas doses, com as dificuldades e temores de Harry, que agora conta com 13 anos. Desta vez Harry não precisa se preocupar com Lorde Voldemort, mas com Sirius Black, foragido da Prisão de Azkaban e que, acredita-se, que matar Harry. Para evitar isso, a escola acaba cheia de dementadores, seres que são os guardas da prisão, que tem a missão de prender Sirius. O problema é que eles acabam fazendo mais mal a Harry do que o próprio Sirius. Sem dúvida, Azkaban é melhor que os dois primeiros filmes, mas ainda conta com problemas, principalmente de continuidade, a parte final poderia ter sido reduzida um pouco, e em seu lugar, ter sido colocado o sensacional jogo de quadribol do livro, ou talvez, as primeiras trocas de olhares entre Harry e a chinesinha Cho. De qualquer forma, o filme está melhor servido de efeitos, aventura e emoção que os anteriores, além de seus atores mirins estarem melhorando a cada nova parte desta saga que já é uma das maiores franquias do cinema. (Críticas de Dilson Frantz)
10 de dezembro de 2004