Angelo Poletto Mendes/Redação JC
Começa a se desenhar o cenário de candidaturas envolvendo os principais partidos políticos para as eleições municipais de outubro, que promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos em Florianópolis, sem favoritos. O PFL, companheiro de chapa da atual prefeita Ângela Amin, em seus dois mandatos, saiu na frente e já definiu o nome de seu candidato, o atual vice-prefeito e médico Murilo Capella, nome que dificilmente deixará de encabeçar a chapa no caso de nova composição do partido com o PP, o partido da prefeita.
O PP, por sua vez, pela primeira vez nos últimos anos entra na disputa sem nomes fortes em termos de densidade eleitoral, exceto no caso de uma surpreendente, porém não impossível, disposição do ex-governador Esperidião Amin de aceitar a missão. Apesar disso, o partido já elencou alguns nomes que considera credenciados para a disputa, como o deputado-estadual Antônio Carlos Vieira, o secretário municipal de Transportes e Obras, Francisco de Assis Filho, e os vereadores Acácio Garibaldi San Thiago e Marcílio Ávila.
No PT, que busca pela primeira vez chegar à Prefeitura da capital, ficou acertada a realização de pesquisas para apurar o nome ideal para o pleito, após recente encontro entre o presidente nacional do partido, José Genoíno, e os três principais postulantes à vaga, evitando assim a realização das prévias. Quatro nomes disputam a indicação: deputados-federais Mauro Passos e Luci Choinacki, deputado-estadual e ex-vice-prefeito Afrânio Boppré e o sindicalista Serge Goulart.
O PMDB, que após reconquistar o governo do estado sonha agora em recuperar o poder na capital, tem dois pré-candidatos fortes para a disputa: o ex-prefeito e atual deputado-federal Edison Andrino e o secretário estadual da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, João Henrique Blasi. Correm por fora, ainda, como possíveis candidatos, o atual prefeito de São José, Dário Berger (PSDB), o ex-prefeito e atual presidente da Fatma, Sérgio Grando (PPS), e o ex-PV Rogério Portanova, agora pelo PSB.